Dia Mundial do Combate ao Fumo: entenda os riscos escondidos no cigarro eletrônico e convencional
Tabagismo continua sendo responsável por milhares de mortes todos os anos no Brasil

O Dia Mundial do Combate ao Fumo é celebrado no dia 31 de maio e traz uma reflexão sobre os perigos do cigarro eletrônico, que têm ganhado mais espaço entre os jovens, e o convencional. A data relembra que o fumo pode comprometer a vida do ser humano.
Pequenos, cheirosos e com aparência moderna, os cigarros eletrônicos carregam riscos graves à saúde. A ideia de que o “vape” é menos prejudicial do que o cigarro convencional é um mito perigoso. Segundo o pneumologista Giovanni Roncali, há controvérsias.
“Ele pode aumentar o risco de câncer, causando enfisema, crises de bronquite, irritação nas vias aéreas de forma aguda, capaz de inflamar os pulmões com a necessidade de internação ou terapia intensiva de ventilação mecânica”, disse o médico.
Doenças
Um estudo da Associação Brasileira do Sono apontou que o uso do vape pode favorecer o ronco e agravar casos de apneia, uma condição que afeta cerca de 30% dos brasileiros e está ligada a doenças graves, como hipertensão e infarto.
Apesar de o cigarro convencional ser mais antigo, ele continua sendo um dos maiores vilões da saúde pública. O tabagismo é responsável por milhares de mortes todos os anos no Brasil e compromete profundamente a qualidade de vida.
Consequência
O combate ao fumo exige informação, apoio médico e vontade de mudar. Existem hoje diversas estratégias para abandonar o hábito, de terapias a medicamentos. A melhor escolha para o corpo, para a mente e para o futuro é parar quanto antes.
“Um em cada cinco jovens já fez ou está fazendo o uso de vape e, com a dependência, que vai causar rapidamente, esse paciente vai ser um usuário por toda a vida, sofrendo as mesmas consequências que o cigarro convencional”, ressaltou Roncali.
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